“Reconhecer plenamente o princípio do renascimento nos dará a perspectiva panorâmica a partir da qual poderemos avaliar as nossas vidas dentro do seu contexto mais amplo e dentro da rede de inter-relações”. Bhikkhu BodhiComo abordar um tema tão controverso como a reencarnação védica ou o renascimento em termos budistas, principalmente quando se está absolutamente certo de que a ideia de alma não passa de uma falácia? Se a alma não existe como contraparte imortal do cérebro humano (como ficará provado ao longo desse estudo), podemos ao menos supor que o Universo a possua? Podemos conceber a existência de um Universo Inteligente ou, se não tanto, pelo menos Senciente? Tal pergunta se faz inevitável e, mais que qualquer outro, o assunto exige uma resposta apoiada em fatos e não em um auto de fé. Trata-se de uma questão e tanto!
“Quem vê a origem dependente vê o Dhamma;
quem vê o Dhamma vê a origem dependente.”
- O Buda
A Origem Dependente e a Roda do Renascimento - I
por Carlos Ribeiro
UM DEUS DE CARNE E OSSO (?)
Por
Carlos Ribeiro
«... a adoração e o louvor (oferecidos a Ele) têm sempre uma recompensa, e produzem uma grande e abundante vantagem; e naquele momento se até uma flor for oferecida, ela torna-se motivo de recompensa, chamada céu e libertação final».
No Alagaddhûpama-sutra, do Majjhima-nikaya, se dirigindo aos discípulos, Budha diz: "Ó Monges, aceitem uma teoria da alma (atta-vâda) que não engendra nem dor, nem lamentações, nem sofrimentos, nem aflições, nem atribulações para aqueles que a seguem. Mas conheceis, ó monges, uma tal teoria da alma que não engendre nem dor, lamentações, sofrimentos, aflições, atribulações para aqueles que a seguem?"
Carlos Ribeiro
«... a adoração e o louvor (oferecidos a Ele) têm sempre uma recompensa, e produzem uma grande e abundante vantagem; e naquele momento se até uma flor for oferecida, ela torna-se motivo de recompensa, chamada céu e libertação final».
No Alagaddhûpama-sutra, do Majjhima-nikaya, se dirigindo aos discípulos, Budha diz: "Ó Monges, aceitem uma teoria da alma (atta-vâda) que não engendra nem dor, nem lamentações, nem sofrimentos, nem aflições, nem atribulações para aqueles que a seguem. Mas conheceis, ó monges, uma tal teoria da alma que não engendre nem dor, lamentações, sofrimentos, aflições, atribulações para aqueles que a seguem?"
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